O mundo está ávido por mudanças, mas, por mudanças que rasguem o mindset tradicional, desafiando os padrões mecânicos das pessoas e das organizações. Ora, não podemos mudar o mundo fazendo as mesmas coisas, também não podemos mudar seguindo a manada.
As profissões, os profissionais e as organizações que não se conectarem com o seu potencial renascido, com a explosão tecnológica e não a utilizarem para transformar e produzir resultados diferentes e inovadores, ficarão, apenas, como uma referência na história.
Estamos enfrentando um período revolucionário, como os nossos antepassados vivenciaram o deles, quando o trabalho artesanal foi substituído pelas máquinas a vapor, depois, quando o aço, a energia elétrica, produtos químicos foram empregados na produção em escala e, nós mesmos, já experimentamos uma época revolucionária, com o nascimento do mundo global, como o uso de diversas fontes de energia e com o emprego da tecnologia na vida e na produção, que mudaram o século XX. E, agora, no século XXI, o poder de todas as tecnologias juntas, produzindo mudanças contínuas, disruptivas, transformadoras da vida e do mundo dos negócios, que quebram sistemas, até então, solidamente montados, a era dos Empreendedores, das Startups, quando o Sansão derrota o Golias.
O desafio não está somente no concorrente, não está mais nos diplomas, o desafio está em competir com aquilo que provoca e causa desordem nos padrões e cria formas novas de viver o mundo. Mesmo o que pensamos estar sólido como as grandes organizações e reverenciadas formações acadêmicas que fazemos, não garantem o passaporte neste admirável e temido mundo, volátil, incerto, complexo e ambíguo, pois, o que vem revolucionando o mundo tem um propósito de transformação incalculável, destruindo barreiras e construindo soluções que há poucos anos atrás, não imaginávamos, ou seja: quem pensava em drones, em conhecimento democratizado, na internet conectando o planeta, em pessoas inteligentes e talentosas, mas, sem diplomas em instituições famosas, construindo soluções que derrubariam grandes empresas, que o simples, unido ao propósito e ao conhecimento puro provocariam tantas mudanças… além, destes empreendedores que querem mudar o mundo, tem, as pessoas, quem possuem o capital e estão dispostas a correr riscos, aceitar falhas e erros e investir neste admirável mundo novo, pois, são visionários do futuro.
E, não é nada fácil acompanhar este cenário, ele é dissimulado, faz parecer que a mudança não vai chegar ao cotidiano, mas, ela já está aqui na porta e é cada vez mais rápida; não é aquele ciclo do passado, onde existia tempo para esperar, deixar acontecer, reagir ou não, porém o mindset da maioria das pessoas está condicionado ao padrão linear e muitos não têm a percepção do impacto no presente e no futuro.
O mundo, em que vivemos, está guloso e tem fome de evolução e recriação, é apaixonado pelo potencial criativo, pelas inovações, pela transposição dos limites e pela quebra de paradigmas.
Para vive-lo é preciso entusiasmo, significado e propósito de um empreendedor. O mundo, no qual vivemos constrói pontes para o que julgávamos impossível. Preste atenção e veja o que mudou nos últimos 10 anos, 5 anos, 1 ano, 1 mês.
As organizações que vivem o tradicional mapa hierárquico, o mesmo modelo de planejamento estratégico e usam os processos do século passado para atrair, selecionar, desenvolver e reter pessoas e os profissionais que almejam apenas uma nomenclatura, segurança e pouco risco, estão inanimados para este mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.
É possível mudar profissionais e organizações para empreenderem neste mundo?
Sim, mas, implica na mudança do mindset, desconstrução dos padrões, desenvolver as ações num cenário dinâmico, fluído e leve, onde o ser humano tem força e é estimulado a expandir diariamente; viver o ecossistema inovador, veloz, colaborativo, engajado, de dentro para fora, criar rede de conexões, capazes de compartilhar informações e ações, permitir testar possibilidades, aceitar o risco e o erro, como oportunidade e fazer melhorias contínuas.
O mundo é admirável proporcionando propósito, conexão, longevidade, potencialização do ser humano, democratização do progresso e muito mais; mas, é temível pelo que está desconstruindo, quebrando e matando, velozmente e pelo que pede como forma de recriação; também, merece o cuidado para o limite, de não nos tornamos escravos alucinados dos nossos empreendimentos.