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E de repente


E de repente

E de repente

E de repente a gente deveria aprender a ser criança,

Resgatar toda aquela esperança,

Aquele sonho destemido de ser um super-herói… pilotando um caça, escalando o Everest, vivendo na selva, falando a linguagem dos animais …

E de repente a gente deveria aprender a encontrar de novo aquela essência natural e dar tudo que existe em nós, em troca:

De amizades eternas, conexões sinceras e humanidade exponencial.

E de repente a gente deveria deixar ir o que transformou o Ser Humano em uma máquina …

De egoísmo, omissão e dor….

E de repente a gente deveria aprender os conceitos de amor por si mesmo, a família, aos amigos, aos compatriotas, a Pátria, a humanidade….

E de repente a gente deveria trocar um pouco de especialização e tecnologia para entender e reaprender o verdadeiro sentido da sensibilidade, da empatia, da solidariedade, da conexão, do patriotismo, do caráter, do comprometimento, do respeito por si mesmo e pelo outro.

E de repente a gente deveria aprender a sonhar novamente, a construir castelos, a se sentir herói ou heroína da nossa história e da humanidade.

E de repente a gente deveria criar planos infalíveis e rir quando tudo dá errado e recomeçar acreditando no impossível,

E de repente a gente deveria despertar a criança, destemida, que brigava com valentia nos primeiros passos, que arriscava a falar errado, pois, era perfeito e genial, que aprendia palavras e assuntos novos com curiosidade genuína, que fazia amigos com olhares e abraços, brigava e ficava de bem tocando os dedinhos.

E de repente a gente poderia pensar que somos todos humanos e que o pensamento em massa e fácil nos colocou em zona de conforto e nos separou por religião, por política, por classes, por ideologias sinistras, que tentam aniquilar a cada dia a essência única do homem.

E de repente a gente deveria aprender como criança a ser puramente feliz, usando a imaginação para edificar sonhos intangíveis, usando o poder interior para sermos novamente humanos para servir a nossa missão no tempo breve, que temos por aqui.

E de repente a gente devia saber que não somos eternos, nada levamos ao partir, só deixamos a estrada que construímos, que poderá ser lembrada com alegria, gratidão e legado a quem conseguimos conectar ou não …. esta é uma decisão íntima e pessoal, luz ou sombra, bem ou mal, verdade ou mentira…

E de repente a gente poderia dar um passo para uma pessoa melhor, uma família melhor, uma empresa melhor, um país melhor, um ecossistema global melhor, que transborda humanidade.

E de repente a gente pode ser apenas um ser humano pleno.

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