Muito se tem falado sobre o papel estratégico de Recursos Humanos para que a Organização, se faça forte no presente, visando estar presente no futuro.
Para isto um Diagnóstico Organizacional que venha encontrar a ressonância entre a Estrutura, os Processos e as Pessoas (Corpo, Mente e Alma) e das pessoas com elas mesmas, se faz necessário.
Por quê?
Porque algumas perguntas instigantes precisam ser respondidas, analisadas e ter o seu plano de ação elaborado para fazer a ponte para o futuro.
Quem precisamos atrair, desenvolver e engajar, para dar sustentabilidade ao Planejamento Estratégico da Organização?
Sabemos onde estão os hiatos Organizacionais na Estrutura, nos Processos e nas Pessoas?
Como as pessoas estão engajadas com o Propósito, a Missão, os Valores e a Visão Organizacional?
Como são os líderes: inspiram e dão a visão e fazem a visão acontecer?
Como estamos cuidando do desenvolvimento dos nossos líderes, o quanto é investido em Autoconhecimento, Autoliderança e ambiente de aprendizagem constante?
Como os nossos líderes estão investindo o seu tempo para desenvolver suas equipes? Nós damos os treinamentos e as ferramentas certas, para que possam exercer uma liderança positiva, que resulte em engajamento e equipes de alta performance?
Qual o trabalho que está sendo feito para envolver os colaboradores, num Mundo em Reconfiguração? O trabalho que estamos fazendo é congruente, com o mundo interno e externo da Organização?
Como as lideranças estão informando o plano de voo?
Sabemos quem está dentro ou fora do voo? Quais as oportunidades e as ameaças? Como podemos reverter os desafios em oportunidades para a evolução Organizacional?
Qual é o conhecimento, as habilidades, as atitudes, os valores e o ambiente disponível para uma jornada de sucesso?
Quais são as competências do Século XXI e Exponenciais que fazem a diferença e precisam estar na Organização?
Estas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas, avaliadas para estabelecer um plano de ação ágil, com dados para prever, imaginar e criar o caminho, mesmo num cenário que muda com rapidez.
Quando falamos do RH Estratégico temos de pensar: Conhecemos a nossa Organização e sabemos do que precisamos executar para que o presente, seja uma ponte para o futuro? Estamos olhando com lentes de aumento, o mundo interno e o externo e preparando a Organização para atender o cliente? Todos, sem exceção, estão preparados com a mesma sintonia, com foco no resultado para o cliente, através de uma rede extraordinária, da Recepção à Presidência?
Para um RH estratégico, 4.0, exponencial, precisamos desenvolver:
- Uma marca empregadora congruente,
- Ter tecnologia aplicada e ferramentas que permitam amparar fortemente as necessidades da evolução organização, atraindo, desenvolvendo e engajando colaboradores, que sejam aderentes ao propósito Organizacional e que tenham capacidade para se entregar aos resultados Organizacionais, mantendo uma vida pessoal e profissional com propósito.
- Contratar com foco nas soft skills e ter base para desenvolver as hard skills, que se farão necessárias, aqui, vamos abrir um parêntese (o conhecimento está precisando ser aprendido, reaprendido com uma velocidade acelerada).
- Flexibilização da jornada mantendo o engajamento,
- Introdução ao empreendedorismo interno para capturar o interesse,
- Coaching para o desenvolvimento do autoconhecimento pessoal e uma Cultura Organizacional positiva e de alta performance.
- Mentoria e mentoria reversa para harmonizar e ampliar os resultados entre as gerações, combinar o melhor para resultados exponenciais.
- Uso da Inteligência Artificial.
- Desenvolver a Felicidade Interna Bruta.
- Criar indicadores e trabalhar com eles para tornar a jornada ágil e eficaz.
Onboarding
Baseando, na expressão, “a primeira impressão é a que fica”, nada mais importante que cuidar da entrada do colaborador, fazer um processo de Onboarding, no qual ele possa conhecer a seu papel, responsabilidades e entregas, conhecer o seu líder, conhecer a sua equipe trabalho, conhecer a sua Organização e como ele pode construir sua jornada em conexão com o seu papel, liderança, equipe e Organização.
Engajamento
Agora, o colaborador está dentro, como mantê-lo aliançado com a Organização? A primeira coisa é que cada colaborador faz parte do sistema Organizacional, porém, cada colaborador é diferente e precisamos entender estas diferenças e utilizar os recursos tecnológicos e apoio de processos de Mentoria, Coaching e treinamentos, que podem nos ajudar nesta missão.
O sucesso é manter o capital humano que contribui para a criação da Cultura, realização da missão, e da visão da Organização, embasado nos valores e no propósito e o fracasso é perder o capital humano, que envolve não só o contexto financeiro, mas, a ruptura do sistema. Sistemas e ferramentas, processos, que apoiam, o engajamento devem ser buscados, levando-se, em conta, a “contribuição” autêntica para:
- otimização dos recursos, dos potenciais e das competências,
- facilitação e apoio para a Liderança, no despertar da próprio autoconhecimento e desenvolvimento da autoliderança, para que possa desenvolver a si mesmo, os talentos e as equipes de alta performance;
- otimização dos programas, que produzam ressonância no desenvolvimento dos pilares de conhecimentos, habilidades, comportamentos, valores e ambiente e contribuam para a trilha de desenvolvimento das competências do hoje e do amanhã;
- sistema de informação dos talentos e seus estágios de prontidão para a realização do propósito Organizacional.
- criar uma trilha para carreira, clara e transparente para líderes e colaboradores, capaz de mostrar as necessidades de evolução.
- criar uma forma de conciliar e exponenciar o trabalho das diferentes gerações.
- proporcionar o despertar da consciência do potencial, bem como se encontram competências, valores e propósito, dentro da biográfica de cada um.
- dotar a Organização de uma visão holística dos líderes, profissionais e equipes para elaboração do melhor planejamento, desenvolvimento, ação e aprendizagem.
- estabelecer indicadores de Capital Humano que proporcionem o movimento contínuo e engajado com o planejamento estratégico Organizacional.
- Transformar turnover em adaptação e pertencer; absenteísmo em produtividade; presenteísmo em engajamento e colaboração, falta de comprometimento em ideias, inovação e criação, falta de visão de carreira em visão de empreendedorismo interno.
- Trazer a felicidade para o ambiente Organizacional para construção de resultados, baseado no propósito.
O engajamento é uma questão de ouvir, compreender e ter os dados certos sobre os colaboradores e monitorá-los para entender e oferecer, o que envolve o coração e a mente e conecta às pessoas ao propósito da Organização. O objetivo é conectar o que traz a alta tecnologia, a biotecnologia com o Ser Humano e construir uma Organização de resultados e feliz, que seja uma ressonância entre Estrutura, Processos e Pessoas.
Liderança
O desenvolvimento da Liderança é talvez um dos maiores desafios. Por muitos anos, desenvolvemos excelentes gestores, hoje, vivemos o apagão de líderes. Além de todas as competências da Liderança, surgem as do Líder Exponencial, que traz uma nova dinâmica ao exercício da Liderança.
O líder exponencial tem de desenvolver as competências Futurista, Inovadora, Tecnológica e Humanitária:
- visão de futuro, ver o presente e imaginar o futuro, através dos dados e informações, porém, usando o pensamento exponencial, a criatividade e o poder de imaginar e ir além;
- inovação, o que significa não ter medo de arriscar, de apostar em novas ideias e criações, encarando, o desafio do Mundo Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo como uma oportunidade para ir onde os outros acham impossível;
- entender o impacto da alta tecnologia e da biotecnologia na Organização, quais são as melhores alternativas e como são ecológicas ou não para a estrutura, os processos e as pessoas tanto no cenário interno como no eco, que fará ao Ecossistema; e, por fim,
- ser humanitário, usando as competências futuristas, inovadoras e tecnológicas, realizando a minimização do hiato entre a tecnologia e as pessoas, criando um ambiente de trabalho com métricas congruentes, que proporcione relacionamento positivo, servidor, engajado, colaborativo, acolhimento a diversidade que resulte na felicidade de atingir o propósito e realização de resultados.
Autoconhecimento & Liderança
E tudo começa com o Autoconhecimento, com o propósito, que ajuda a construir as Organizações Extraordinárias e com elevado nível de satisfação para os Clientes, Colaboradores e Investidores e voltadas para uma jornada de sucesso exponencial.
A liderança que reconhece a si mesmo e foca no desenvolvimento de todas as pessoas que toca (cliente, colaboradores, investidores) e no propósito organizacional para atingir os resultados e viver o longo prazo, através e com as pessoas, em um ambiente, no qual, prevalece a aprendizagem, o engajamento, os relacionamentos, a congruência, as ações éticas, o sucesso com a plena expressão da autenticidade
Desempenho e Resultados.
Quando falamos, em um mundo em transformação, rápido e ágil, é claro que, o desempenho, não pode ter métricas colocadas em dezembro do ano anterior e avaliadas em dezembro do ano posterior, neste espaço de tempo, o cenário muda e outras variáveis aparecerão. Para criar o envolvimento dos colaboradores com os resultados, eles precisam entender o que é esperado, ter o feedback, o feedforward, as oportunidades de aprendizagem e o desenvolvimento compatível com as suas soft e hard skills e ao mesmo tempo o líder precisa ter a visão sistêmica de cada individuo e da equipe, para construir o desenvolvimento das equipes de alta performance e manter o envolvimento com o propósito e o resultado.
Desenvolvimento do Profissional de RH
Agora, que o RH assume seu papel estratégico é preciso aprender a ser estratégico, entendendo toda a Organização e buscar soluções, que a façam, diminuir as lacunas de Estrutura, Processos e Pessoas.
Adquirir a visão de mundo, aprender a aprender continuamente muito além das antigas fronteiras do RH, compreender que estamos num momento imprevisível, onde as formações, profissões e o impacto da automação produzirão um cenário, totalmente, novo, e, que é preciso encarar a visão Humanos e Robôs e ao mesmo tempo incorporar a Humanidade, a Felicidade Interna para equilibrar a jornada do presente para o futuro e construir a gestão do amanhã.
A área de RH deve incluir suas próprias métricas, suas medidas de excelência para satisfazer o cliente interno e ajudá-lo a satisfazer o cliente externo, gerando o círculo dourado da organização voltada para cliente e assim realizando a sua vocação estratégica de desenvolver a Organização, que são as pessoas.
Resumindo:
- Dê as pessoas motivos para entrar e para permanecer na Organização, trabalhando Propósito, Relacionamentos, Engajamento, Colaboração, Liderança, Empoderamento, Comunicação Holística.
- Traga para a Organização, para os Líderes, sistemas, ferramentas, treinamentos para liderar pessoas e gerir processos. Facilite o projeto de Desenvolver Pessoas, que o projeto de desenvolver processos trará resultados diferenciados.
- Crie dados que traduzam as informações da Organização e use-os para alimentar o processo de desenvolvimento das pessoas, para abastecer as Competências do hoje e preparar as competências para o amanhã.
- Entenda o que conecta e o que desconecta as pessoas e atue para melhorias ágeis.
- Abandone as atividades operacionais e incorpore as tecnologias, as necessidades do cliente e produza soluções, que gerem resultados.
- Ajude a construir uma Organização que comece pelo “Por quê” e encante a mente e o coração dos clientes.