O mundo se transformou e o RH também.

Já não é preciso falar que o mundo se transforma por meio de mudanças disruptivas, não é mesmo? Sentimos isto todos os dias nas nossas vidas e Organizações. Entre as maiores tendências trazidas pela Era Digital e aceleradas pela pandemia do COVID-19 está a transformação da força de trabalho e do design de trabalho, bem como, o desenvolvimento e requalificação das competências, um novo modelo de educação e gestão do conhecimento e principalmente, uma nova forma de desenvolver líderes e gestores, equipes e indivíduos.

A verdade é que este processo transformacional, não é apenas sobre tecnologia; é sobretudo em ter pessoas em primeiro plano e para isto a área que cuida de gente, assume seu papel protagonista nos negócios.

Neste novo cenário, a primeira coisa que precisamos ver, ouvir e sentir é que não podemos atrair, contratar, desenvolver e engajar pessoas, que formam o ativo exclusivo e mais valioso de uma Organização como “recursos”.

Por certo, você me perguntará o motivo e eu lhe responderei, fazendo uma pergunta para a sua reflexão: “Como podemos liderar, desenvolver e gerenciar pessoas que são únicas, que usam seus talentos, competências, conhecimentos, experiências para expandir o negócio, com o mesmo conceito aplicado para um equipamento, uma tecnologia, uma infraestrutura ou uma matéria-prima?”

Você consegue sentir a diferença: as pessoas usam as suas competências, a sua sabedoria humana para que os recursos possam ser aplicados, desenvolvidos, inovados, implementados como produto ou serviço no mercado para atender as necessidades dos clientes. O que importa neste contexto não é exatamente a nomenclatura é a nova forma de pensar, fazer e valor para os clientes internos e ter como resultado a competitividade e a excelência organizacional.

Por outro lado, o RH tradicional e burocrático, destinado a desenvolver políticas e processos padronizados e impor regras, que atua com base em rotinas operacionais e não adaptativas aos novos cenários, não é aderente ao papel de uma área de negócio protagonista do Século XXI, que tem a missão de desenvolver produtos e serviços que cuidem das pessoas e das Organizações nos pilares emocional, mental e físico.

A área de Capital Humano dos nossos dias atua da concepção da marca empregadora forte até mesmo após a saída do capital humano da Organização. O que demanda que os líderes organizacionais incorporem esta visão e os profissionais que cuidam de gente desenvolvam uma nova arquitetura para proporcionar uma jornada diferenciada de experiência para os seus clientes, que são os negócios e as pessoas.

Nos novos tempos, é imprescindível o foco em cada problemada relação Capital Humano – Negócios para criar soluções que façam sentido, programas e processos flexíveis e adaptáveis, que alinhem pessoas e negócios do Propósito à Visão. Os dias atuais não permitem “receitas prontas” e sim uma “jornada desenhada” e construída com “ingredientes próprios”, ou seja, com o jeito de ser de cada Organização.

Capital Humano Ágil surge no seu papel protagonista, desenvolvendo os pilares dos relacionamentos, pensamentos e realizações, suportando, empoderando e reverberando pessoas, equipes, líderes, bem como, design, produtos e serviços que ajudem a todos a estarem no melhor equilíbrio para alcançarem felicidade e sucesso, ou seja, o resultado máximo.

Neste contexto, um desenho organizacional favorável e a segurança psicológica são fundamentais para que o melhor da diversidade humana da organização possa ser expressa, tendo a oportunidade de testar, experimentar, aprender e provocar melhorias como demanda a mentalidade ágil.

A nova cara das ações de Capital Humano & Negócios tem o foco no cliente, como também a visão do foco do cliente. Atuando no desenvolvimento e requalificação das competências individuais para que possam trabalhar juntas, em ressonância, umas com as outras e com as novas tecnologias, metodologias e desta forma, os processos de trabalho passam a ser executados para gerar, entregar e capturar valor para todos os envolvidos, em qualquer cenário.

 A área de Capital Humano e os seus profissionais precisam ter a visão holística e a sistêmica, bem como, uma competência profunda nos subsistemas de Capital Humano e o conhecimento genérico do todo (mercado global, local, áreas de negócios, tecnologias, metodologias, comportamento organizacional e humano) para ajudar e facilitar o processo do desenvolvimento organizacional energizado com as ações de Capital Humano, ampliando assim, a competitividade do negócio e contribuindo e impactando para que os resultados do presente à Visão, sejam conquistados.

A área de Capital Humano passa a ser uma parceira efetiva dos negócios e para isto ela tem que identificar, mapear, desenvolver, engajar e empoderar pessoas. O sucesso e a sustentabilidade dos negócios dependerão do quão tão bem a força de trabalho, o design de trabalho e as ações corporativas estejam centradas em pessoas, cliente interno e cliente.

Então, compreender os problemas e criar soluções que entreguem valor para as pessoas e expandam os negócios, não pode existir só na teoria, na visão míope por meio de uma execução mecânica de controle e comando. As soluções precisam ser testadas, aprovadas e aceitas pelas pessoas envolvidas. Não é só sobre resultados é sobre um propósito ambicioso e amplo capaz de catalisar muitas pessoas e manter a perenidade sustentável por meio das competências coletivas.

Liderança & Gestão do Capital Humano envolvem:

  • Ter pessoas em primeiro plano, ter uma cultura de desenvolvimento ágil, mas, humanizada, que envolva todo o ecossistema.
  • Ter uma visão oceânica do negócio, criar raízes a partir de um propósito ambicioso e de uma ideologia central que permita ter um planejamento e uma execução estratégica memorável que inspirem a todos do propósito à visão.
  • Ter um design organizacional que permita que o indivíduo, a equipe, os possam trabalhar por meio de um processo comportamental, relacional, comunicativo que transmita confiança, inspiração, foco e objetivos claros, mantendo a congruência entre o que se pensa, fala e faz efetivamente.
  • Ter simplicidade, velocidade, singularidade, proporcionar experiência nos trabalhos realizados para entregar produtos e serviços que traduzam excelência. Simples, mas, profundo; veloz, mas, assertivo; singular, mas o melhor de todos no mundo.

Importante observar que a transformação é o “novo” em ação no mundo e que o olhar para o negócio, para a cultura organizacional vai dar a direção do presente para o futuro e isto reverbera numa organização de excelência, em produtos e serviços que capturam a mente e coração de muitos. E organizações de excelência são construídas e expandidas por pessoas de excelência.

Mais uma vez colocamos que pessoas e tecnologias, ao longo da evolução da humanidade, sempre estiveram juntas, que sempre houve mudanças e transformações. Cada período deixou legados valiosos para o desenvolvimento da Liderança e Gestão de Pessoas e Negócios, porém, o novo cenário é mais interconectado, veloz e exige uma nova forma de se relacionar, pensar e realizar.

Air Liquide enviará oxigênio por terra e rio, de Maranhão para Manaus

A Air Liquide, uma das grandes fornecedores de oxigênio hospitalar, mas que não opera em Manaus (AM), enviará de sua planta em Imperatriz (MA) o insumo para a capital amazonense. A empresa afirma que já discutiu o envio com o Ministério da Saúde, mas não informou a quantidade de gás que será despachada.

A companhia detalhou a complexidade da operação logística ao Radar Econômico.

O insumo será enviado em caminhões, de Imperatriz até Belém (PA) — onde possui a usina mais próxima —, num trajeto de mais de 600 km. Depois, será embarcado em navios fluviais, que percorrerão o rio Amazonas por mais de 1.000 km

A Air Liquide afirma “que está profundamente sensibilizada pela situação da população do Amazonas, particularmente com a crise pandêmica em Manaus”.

Certificação

Certificados da Associação Brasileira dos Profissionais de Coaching, onde atuo como Diretoria do Nicho de Coaching Corporativo.